É Melhor Não Saber. Chevy Stevens. Páginas: 320 Editora: Arqueiro.
Depois de ler O Chamado do Cuco fiquei com um gostinho de quero mais e bateu mó saudade de ler mistérios, o que eu costumava fazer com muito mais frequência. Escolhi esse rapidamente, tinham vários do Harlan no Kobo. Mas apesar de eu ter gostado muito de Não Conte a Niguém, queria conhecer um autor novo, com uma história nova... e foi exatamente assim.
É Melhor Não Saber é o primeiro livro da Chevy que leio, nele Sara Gallagher está narrando uma história que aconteceu com ela para a sua psiquiatra, Nadine. Sara tem 34 anos, trabalha restaurando móveis antigos, é adotada, tem uma filhinha chamada Allie e está arrumando os preparativos para o seu casamento. É quando resolve procurar pelos seus pais biológicos depois de ver uma matéria na internet sobre o assunto.
"Todas as brigas que tivemos me assustaram, no entanto, no final me fizeram perceber que podemos ter diferenças e ainda sermos certos um para o outro."
Apesar de amar sua família adotiva, ela sempre sentiu que recebia um tratamento bem diferente do pai e se confortava com a ideia de que tinha outros pais em algum lugar do mundo. Assim, ela contrata um detetive particular e descobre que sua mãe, não está muito longe dela. Mas, ela é nada mais, nada menos, que a única sobrevivente do Assassino do Acampamento, um homem que estupra e mata sua vítimas em acampamentos durante o verão. E, provavelmente ele teria sido seu pai.
Sua mãe não demonstra nenhuma vontade de se aproximar dela, se esquivando de todas as suas tentativas de contato. Mas esse se revela o menor dos problemas de Sara, pois logo depois de contatar a mãe, tudo aparece em um sites de fofocas e Sara começa a receber trotes maldosos. Mas um telefonema em especial parece ser assustadoramente real e acaba levando Sara à delegacia para dar queixa.
A polícia então pede que ela atenda as ligações do pai, para ajudá-los na investigação, de forma que possam enfim prendê-lo. E, Sara começa a conhecer John, o assassino que lhe deu a vida. O livro é extremamente interessante, ele nos mostra um assassino em série de um forma super diferente, Sara fica numa linha fina ao ser levada a conhecer melhor seu pai, pois apesar de sempre ter desejado conhecê-lo, não quer falar sobre as particularidades de sua vida para um serial killer. Além de que, ela acaba vendo algumas características suas nele e se pergunta se ela mesma teria algum traço da sua psicose ou se ele não teria algo de humano. É um pouco assustador e a mesmo tempo é muito curioso. Adorei a leitura é muito viciante e super recomendo.
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