Autor: Augusto Cury
Páginas: 192
Editora: Ediouro
Quando peguei esse livro para ler logo pensei "Não vou fazer uma resenha dele. Não é interessante". Não faz o tipo de livro que eu costumo ler. Eu gosto de livros de ficção, de preferência com seres sobrenaturais. E eis que eu ganho de aniversário do meu irmão um livro que faz meio que um estilo de auto-ajuda. Fui ler então né. E não, não é um livro de auto-ajuda. E sim, é bem interessante. Tanto que ao longo da leitura fui pensando que precisava escrever uma resenha.
Para quem gosta de psicologia, super recomendo. Eu tenho uma quedinha por essa área e, mesmo achando cansativo às vezes, pois é um pouco repetitivo e algumas palavras são meio técnicas demais, achei muito interessante. Dá um desânimo para começar a ler, mas depois que você começa a entrar no assunto, dá vontade de ficar lendo sem parar (até chegar uma hora em que você já
não está entendendo mais nada rs).
Não é um livro de auto-ajuda e não é como eu imaginava, dicas de como aumentar minha inteligência, minha memória, sei lá, que me ajudasse com as matérias da faculdade. Não é bem isso o objetivo do autor. O que ele realmente pretende é orientar o leitor para que entenda melhor o funcionamento de sua mente e assim possa controlar seus medos, frustrações, desejos. Ele nos orienta a expandir nossa mente para que nos tornemos pessoas melhores, mais altruístas, mais carismáticas, mais pacientes. Devemos entender o poder do silêncio, tanto para com os outros, quanto para nós mesmos. O que ele quer dizer é que não devemos tentar impor nossas vontades e sim conquistar as pessoas, para que sintam admiração e desejem nos respeitar por vontade própria.
"Excelentes profissionais conhecem o funcionamento da mente, sabem que o que determina o impacto das suas palavras não é seu tom de voz, mas a imagem que construiu no inconsciente coletivo das pessoas. Se a imagem é excelente, pequenas palavras bastam; se a imagem for ruim, gritos não serão suficientes."
O foco maior dele com esse livro é atingir pais e educadores, pois são os mais importantes na formação dos pensadores de nossa sociedade. Nos ajuda a compreender e lidar melhor com as crianças e os jovens, e dá dicas para que os ajudemos a expandir sua mente também. Devemos dar espaço para que desenvolvam seu próprio intelecto. Mas são conselhos que podem ser aplicados em qualquer outra área de nossa vida, não apenas na educação. Por exemplo, ajuda grandes empresários a manter a admiração de seus funcionários e a produtividade da empresa; em um relacionamento romântico, é essencial que ambos sejam compreensivos e tenham espaço para compartilhar suas ideias.
Enfim, ao longo do livro ele dá exemplos da aplicação dos códigos da inteligência, que são oito: Eu como gestor do intelecto, Autocrítica, Resiliência, Altruísmo, Debate de ideias, Carisma, Intuição criativa e Eu como gestor da emoção. Mostra os pontos positivos em decifrar esses códigos, os negativos de quem não os decifra e alguns exercícios para que aos poucos possamos libertar nossas mentes e nos afastarmos de doenças psíquicas.
Por fim, ele fala sobre dois romances de ficção que escreveu e mostra como os códigos estão aparecendo neles. Um é "O futuro da humanidade" e o outro é "O vendedor de sonhos". Há alguns anos tenho vontade de ler este último, apesar de não saber tão profundamente do que se tratava, mas ainda não tive oportunidade. Depois do que li, estou com muita vontade de ler esses dois. Mais livros para minha longa lista rsrs Bem, para quem se interessar, #FikDik
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