Título: O Lírio Dourado.
Série Bloodlines #2.
Autora: Richelle Mead.
Editora: Seguinte.
Páginas: 424.
Avaliação: 5/5
Série Bloodlines #2.
Autora: Richelle Mead.
Editora: Seguinte.
Páginas: 424.
Avaliação: 5/5
Depois dos últimos acontecimentos em Laços de Sangue, Sidney ganhou um quarto só pra ela e Adrian está morando no antigo apartamento de keith. Então, ela é convocada pelos alquimistas para dar um depoimento a respeito do Keith. E, apesar de odiá-lo com todas as suas forças, após vê-lo, ela fica ainda mais insegura quando reflete sobre a sua relação com os vampiros com quem interage, Jill e Adrian, e os damphiros Eddie, Angeline, Dimitri e Sonya. Pois, na verdade, Keith não está sendo punido por ser um babaca desonesto e aproveitador, mas por ter feito um acordo com um vampiro. E, eles tem se tornado pessoas importantes pra ela e talvez um deles, em especial, mexa com ela ainda mais. Ela certamente não seria vista de forma tão exemplar pelos alquimistas se descobrissem isso, rapidamente encontrariam uma vaga no centro de reeducação alquimista mais próximo!
"— Esse “modo de vida”, esse “conjunto de crenças” que você está defendendo só usou você, e continua usando. Eles tratam você como uma peça de uma máquina em que você não pode pensar… e você é melhor do que isso."
Então ela conhece uma cara que parece ser perfeito pra ela, ele é inteligente, nerd, pontual e responsável. Inevitavelmente, eles começam a sair. Mas algo não está dando certo, Sidney não se sente atraída por ele, não sente seu coração dar pulinhos quando o vê ou fica esperando ansiosa pelo próximo encontro, e se pergunta o que pode haver de errado com ela. O que ela ainda não pensou foi na possibilidade de seu coração já pertencer a outra pessoa.
" A minha vida era uma luta constante para reprimir meu medo do inexplicável e tentar, desesperadamente, encontrar uma maneira de explicá-lo."
Além disso, a ameça de caçadores de vampiros e de que hajam segredos que os alquimistas escondem da própria comunidade alquimista volta a assombrá-la e ela começa a refletir sobre a integridade dessa comunidade. Sem contar que ela anda cada vez mais incomodada com a pesquisa da professora Terwilliger e também precisa descobrir o que há de errado com Trey, que anda sumindo das aulas e aparecendo com uns machucados, como quem andou brigando. Mas precisa principalmente lidar com todos os seus conflitos internos, descobrir em que ela realmente acredita e o que é de fato importante para Sidney Sage (não para os alquimistas ou vampiros), pois as suas convicções estão cada dia mais abaladas.
"— Ah, Sydney. Pensei que você já tivesse passado tempo suficiente conosco para saber.
— Saber o quê?
— Que nada é tão inofensivo quanto parece."
Esse livro foi devorado em dois dias! Estou vendo que não posso ler livros viciantes no período de aulas, porque tudo que eu quero é ler! A Richelle escreve de maneira maravilhosa, simples e é muito fácil se identificar com os personagens, porque mesmo que eles sejam vampiros, alquimistas ou híbridos, ela sempre traz necessidades e dramas comuns à nossa realidade. Então, ao mesmo tempo em que Sidney precisa manter o equilíbrio entre esses seres sobrenaturais e o mundo humano ela precisa entender o que está sentindo pelo Brayden! E, apesar da Sidney ser muito boa com o sobrenatural, não é muito boa no mundo humano. Vendo por esse lado eu até consigo entender porque ela fica tao desesperada quando esses mundos se unem, ela existe para evitar que isso aconteça, essa é a principal função dos alquimistas. Além disso, o livro tem um toque de bom humor, o que deixa a leitura ainda mais agradável. Outro ponto positivo é que a nossa mocinha tem estado bem mais sociável, ela parece finalmente estar começando a entender as regras de interação humana, graças a suas amigas, Kristin e Julia.
"— Ninguém foi feito para ficar deste ou daquele jeito — ele retorquiu. — Nós decidimos o que queremos ser. Você me disse uma vez que não existem vítimas aqui, que todos temos o poder de escolher o que queremos"
E o final... ❤❤❤ Nem preciso dizer o quanto quero ler o próximo, né?!
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