A Cabana
Duração: 132 min
Direção: Stuart Hazeldine
Estúdio: Summit Entertainment
Distribuição: Paris Films
Gênero: Drama
Classificação: 12 anos
Elenco: Sam Worthington (Mack), Radha Mitchell (Nan), Octavia Spencer (Papai), Tim MacGraw (Willie)
Olá pessoal! Hoje vou falar um pouco sobre esse novo filme baseado no livro de mesmo nome, do autor William P. Young. Eu li o livro anos atrás e não lembrava mais muita coisa da história, mas com o que ainda lembrava, sabia que era bem interessante, reflexivo e emocionante. Estava curiosa para conferir como tinha ficado a adaptação e relembrar essa história que é realmente muito boa, então fui no cinema com uma amiga e adianto que gostei bastante.
Mack passou a infância em uma família desestruturada, mas hoje em dia, agora que construiu sua própria família, tenta ser um bom marido e um pai diferente do que teve. Até que decide acampar com os três filhos em um final de semana, mas, no último dia, após um rápido descuido, sua filha mais nova, Missy, de apenas seis anos, é sequestrada. Mesmo depois da mobilização da força policial e incansáveis buscas pela floresta, o corpo não foi encontrado, porém acharam sinais de que a menina teria sido violentada e assassinada por um serial killer em uma cabana abandonada nas montanhas.
Mack então começa a passar por um período depressivo intenso, sentindo-se culpado pela morte de sua filha, o que abala toda a família. Após algum tempo, surge uma misteriosa carta em sua caixa de correio. Aparentemente, ela foi escrita por Deus, que o convida para retornar à cabana para conversarem. Mack nunca teve uma fé muito forte e ficou realmente desacreditado depois do que aconteceu à filha. Mesmo achando que pode ser uma brincadeira de mau gosto, decide seguir o que diz na carta, já que não tem muitas expectativas para o futuro.
Ao chegar ao temido local, Mack tem uma surpresa que mudará completamente a sua vida dali em diante. Em um final de semana, terá contato com ensinamentos profundos e seus maiores questionamentos serão finalmente respondidos.
Mack é um homem que sempre teve muita dificuldade para crer em Deus. Cresceu em uma família cristã, mas viu tantas coisas erradas sendo cometidas pelas pessoas que deveriam ser os exemplos, que sua fé esmaeceu. Apesar de sempre acompanhar a esposa à igreja, seu coração nunca estava realmente lá. Após a perda da filha, tornou-se um homem desiludido e amargurado, que não compreende porquê algo tão ruim aconteceu com uma menina tão boa e pura, mesmo achando que ele mereça passar por esse sofrimento. Questiona ainda mais a Deus e direciona sua raiva a Ele.
O encontro de Mack com Deus é muito bonito. O filme basicamente tenta responder às perguntas que a maioria das pessoas já se fez na vida, como "por que Deus permite que coisas ruins aconteçam com pessoas boas?" e "por que não faz nada para impedir o mal, já que é tão poderoso?". É uma história extremamente reflexiva, que não foi feita para disseminar uma religião, mas sim para nos fazer pensar sobre a nossa vida e nosso relacionamento com Deus. No filme, podemos enxergar o quanto Deus é bom e também nos ajuda a entender melhor por que acontecem certas coisas na vida que nos deixam tão chateados. Sobretudo, é um filme sobre perdão e amor, principalmente amor, de muitas formas.
Como faz tempo que li o livro e não lembrava muito da história, não posso fazer uma boa comparação, mas, de acordo com o lembro, o filme foi muito fiel. Conseguiu transmitir bem as ideias que o autor escreveu, seguiu a história, os personagens foram caracterizados exatamente da mesma forma. Foi uma adaptação muito bem feita.
Acredito que cada pessoa que assistir pode tirar uma mensagem boa da história, basta não ir com um olhar crítico demais. A história nos faz indagar e nos dá respostas, faz com que questionemos nossas próprias atitudes e pensamentos. É extremamente tocante e comovente. Eu gostei muito, me emocionei bastante (ou seja, chorei bastante rs) e sai do cinema bem satisfeita com o que vi. Espero que todos que assistam possam enxergar a beleza da história como eu consegui. 💗
Trailer:
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