Série: Matched #3
Autora: Ally Condie
Páginas: 360
Editora: Suma de Letras
Avaliação: 3/5
Esta é uma série que eu comecei a ler em 2014, mas não foi uma leitura que me deixou muito entusiasmada para concluí-la, havia certa curiosidade, mas nada muito empolgante. Tanto que fui postergando a leitura até o final do ano passado, quando o encaixei no desafio o último livro de uma série ou a continuação de uma série que você gostaria de já ter finalizado da maratona literária que organizamos.
Após os acontecimentos de Travessia, Cássia retorna das Províncias Exteriores e assume uma função de Classificadora na Central, mas ela continua à trabalhar para a Insurreição, como uma agente dupla. Então, começam a aparecer diversas pessoas com uma doença que deixa seus pacientes paralisados e conforme essa praga se espalha pelas provinciais e cidades, o caos se instaura. É quando a Insurreição surge com a cura e a promessa de dias melhores.
Por algum tempo, tudo parece estar acontecendo conforme o esperado. A Insurreição é a luz que traria de volta a esperança, a cura e a liberdade em contraste à uma Sociedade corrompida e controladora, que tem sugado tudo o que pode de seus habitantes e quando algo dá errado, simplesmente apaga as suas memórias. Porém, a praga apresenta uma mutação e a cura já não é mais eficaz. Começa então um corrida contra o tempo para o desenvolvimento de uma nova cura, e neste caso, o tempo são as vidas que estão sendo levadas por uma doença devastadora.
A Conquista não foi uma leitura tão fácil para mim, o livro é lento e um tanto maçante. Nesse ponto, sinto que o fato de ter encaixado essa leitura em uma Maratona Literária foi tremendo incentivo para que eu concluísse o livro com certa rapidez, afinal precisava ler cinco livros no mês de dezembro. Porém, apesar disso, a escrita de Ally chama a atenção por sua característica poética. Outro ponto que me saltou aos olhos foi o fato das pessoas reencontrarem a liberdade para criar em meio à crise, sejam canções, poemas, pinturas ou qualquer outra expressão de arte. Pois, a Sociedade não determinava apenas os trabalhos e pares das pessoas, mas ela sufocava todas essas formas de expressões e bastou uma pequena liberdade para que tudo que estava reprimido fosse exposto num turbilhão.
Após os acontecimentos de Travessia, Cássia retorna das Províncias Exteriores e assume uma função de Classificadora na Central, mas ela continua à trabalhar para a Insurreição, como uma agente dupla. Então, começam a aparecer diversas pessoas com uma doença que deixa seus pacientes paralisados e conforme essa praga se espalha pelas provinciais e cidades, o caos se instaura. É quando a Insurreição surge com a cura e a promessa de dias melhores.
"Se você deixa a esperança entrar, ela toma conta de você. Ela se alimenta de suas entranhas e usa seus ossos para escalar e crescer. Finalmente, ela se torna a coisa que são seus ossos, que te mantém firme. Que te segura até você não saber mais como viver sem ela. Arrancá-la de você ia te matar por completo."
Por algum tempo, tudo parece estar acontecendo conforme o esperado. A Insurreição é a luz que traria de volta a esperança, a cura e a liberdade em contraste à uma Sociedade corrompida e controladora, que tem sugado tudo o que pode de seus habitantes e quando algo dá errado, simplesmente apaga as suas memórias. Porém, a praga apresenta uma mutação e a cura já não é mais eficaz. Começa então um corrida contra o tempo para o desenvolvimento de uma nova cura, e neste caso, o tempo são as vidas que estão sendo levadas por uma doença devastadora.
"Cássia quer que eu saiba que ela me ama. A dor quer me devorar. Eu queria poder ter uma sem a outra, mas esse é o problema de se estar vivo. Você normalmente não escolhe a medida de sofrimento ou o grau de felicidade que tem. Não mereço nem seu amor, nem essa doença. Mas esse é um pensamento estúpido. As coisas não acontecem, quer você mereça ou não."
A Conquista não foi uma leitura tão fácil para mim, o livro é lento e um tanto maçante. Nesse ponto, sinto que o fato de ter encaixado essa leitura em uma Maratona Literária foi tremendo incentivo para que eu concluísse o livro com certa rapidez, afinal precisava ler cinco livros no mês de dezembro. Porém, apesar disso, a escrita de Ally chama a atenção por sua característica poética. Outro ponto que me saltou aos olhos foi o fato das pessoas reencontrarem a liberdade para criar em meio à crise, sejam canções, poemas, pinturas ou qualquer outra expressão de arte. Pois, a Sociedade não determinava apenas os trabalhos e pares das pessoas, mas ela sufocava todas essas formas de expressões e bastou uma pequena liberdade para que tudo que estava reprimido fosse exposto num turbilhão.
"Todo mundo tem sua moeda. A própria arquivista me disse isso. Algumas vezes, nós podemos nem saber qual é o nosso preço, até sermos confrontados com ele, cara a cara."
Uma coisa que não gostei foi a autora ter trazido mais um interesse romântico para Ky, como se o triângulo Ky-Xander-Cássia já não fosse suficiente. Mas, pelo menos Cássia parece decidida a apostar em Ky. A narração do livro se divide sobre o ponto de vista destes três personagens. O final da trilogia foi bastante apropriado, mas sinto que a história poderia ter sido melhor explorada, não consegui me envolver completamente no desenrolar dos fatos, ou ansiar pelas respostas como acontece em algumas leituras. Este definitivamente não é um livro que eu recomende para qualquer pessoa, o recomendaria para aqueles que apreciam uma escrita mais poética e detalhista, que se preocupa em explorar mais os sentimentos dos personagens e seus conflitos do que a história em si.
"-É solitário - diz Xander.- O que é solitário? - pergunto - Ele quer dizer que é solitário no laboratório de pesquisas agora que Oker se foi?-A morte - explica ele. -Mesmo se alguém está com você, você ainda tem que morrer de verdade sozinho."
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