Série: A Filha do Norte #2
Autora: Luisa Soresini
Páginas: 521
Editora: Arwen
Avaliação: 4/5
Eu li o primeiro volume desta duologia em 2016 e estava bastante curiosa para descobrir o que a Luisa havia reservado para o desfecho da história de Michelle e dos irmãos Vergamini. Então, quando ela me perguntou se eu gostaria de ler a segunda parte da história, não houve dúvidas, eu aceitei prontamente esta tarefa.
O livro começa exatamente onde o primeiro terminou, Danton está de volta e enfrenta seus irmãos com brutalidade. Mas ele não esperava que Michelle iria se meter nesta briga e desafiá-lo, bem como defender seus irmãos com unhas e dentes. Mas essa não será a última briga de Michelle ou dos Vergamini e dessa vez é Danton que acaba, pouco a pouco, sendo cativado pela doce órfã. Ele irá deixá-la derrubar cada uma de suas defesas ou continuará se mantendo distante e cruel?
"[...]-A barreira que você criou dentro desta casa está dentro de você, dentro do seu coração.-Calada - murmurei, tentando afastá-la de dentro de mim.- Nós criamos muralhas dentro de nós, nós criamos barreiras e prisões para nos manter longe, para que as pessoas não nos firam mais. Por isso que nos odiamos tanto, só um de nós pode entrar nas barreiras feitas pelo outro. Só um de nós."
Mesmo que as vezes ela seja desastrada e insegura, na verdade Michelle
possui uma grande força dentro de si e, mais do que nunca, ela precisará
encontrar esta força para vencer as provações que aparecerão em seu
caminho. Neste volume conhecemos um pouco mais do passado da Michelle e também dos irmãos, principalmente de Danton. Finalmente descobrimos quem é o aquele de quem Michelle tem fugido há tantos anos e tudo o que ele lhe fez. Minhas suspeitas se confirmaram quanto ao final da obra
e mesmo que as coisas não tenham se desenvolvido exatamente como eu
poderia ter imaginado, fiquei satisfeita com a maneira como a Luísa
concluiu a duologia.
A escrita da Luísa segue na mesma linha do primeiro livro, mas isso faz sentido, uma vez que A Filha do Norte foi escrito como um livro único e dado o tamanho da obra, a autora e sua agente decidiram dividir o livro em uma duologia. Encontrei alguns erros ortográficos mas nada que tenha atrapalhado a leitura, uma nova revisão poderia corrigir facilmente este problema. Diferente do primeiro livro, sempre que havia uma mudança de narrador, a autora deixava o nome do personagem que iria narrar aquele trecho da história. Também pude notar uma participação bem maior das bruxas Elza e Meredith nessa segunda parte.
A história as vezes passava a sensação de ser um pouco repetitiva, pois em diversos momentos a Michelle precisava lidar separadamente com cada Vergamini e sua forma de agir com cada um acabava sendo parecida, mesmo que não fosse idêntica. Inclusive houve um momento em que todos os irmãos resolveram se declarar para ela, no mesmo dia. Mas houve um certo ponto em que fiquei um tanto irritada com as ações dos Vergaminis, pois eles as vezes podem ser bem cabeça duras e não fazem as melhores escolhas.
A escrita da Luísa segue na mesma linha do primeiro livro, mas isso faz sentido, uma vez que A Filha do Norte foi escrito como um livro único e dado o tamanho da obra, a autora e sua agente decidiram dividir o livro em uma duologia. Encontrei alguns erros ortográficos mas nada que tenha atrapalhado a leitura, uma nova revisão poderia corrigir facilmente este problema. Diferente do primeiro livro, sempre que havia uma mudança de narrador, a autora deixava o nome do personagem que iria narrar aquele trecho da história. Também pude notar uma participação bem maior das bruxas Elza e Meredith nessa segunda parte.
A história as vezes passava a sensação de ser um pouco repetitiva, pois em diversos momentos a Michelle precisava lidar separadamente com cada Vergamini e sua forma de agir com cada um acabava sendo parecida, mesmo que não fosse idêntica. Inclusive houve um momento em que todos os irmãos resolveram se declarar para ela, no mesmo dia. Mas houve um certo ponto em que fiquei um tanto irritada com as ações dos Vergaminis, pois eles as vezes podem ser bem cabeça duras e não fazem as melhores escolhas.
"- Os sentimentos nos fazem sofrer, as pessoas nos fazem sofrer, por que o amor não nos faria sofrer também, Danton? - sorri - Tem medo de amar alguém?"
Porém, foi interessante vê-los cuidando dela, ao invés do contrário. Eles tiveram que deixar seu egoísmo e senso superioridade um pouco de lado para isto e essa atitude lhes trouxe uma grande mudança, bem como os tornou mais unidos. Tudo pelo que passou, fez com que Michelle crescesse e amadurecesse, mas a maior lição que ela teve de aprender foi a confiar em si mesma, a entender que ela merece ser amada e a reconhecer a sua própria força. Essa é uma história leve, fofa e que nos faz refletir sobre o amor mais puro e seu poder transformador.
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