Em cartaz: Alita - Anjo de Combate

Alita: Anjo de Combate
Duração: 122 min
Direção: Robert Rodriguez
Estúdio: 20th Century Fox
Gênero: Ação, ficção científica
Elenco: Rosa Salazar (Alita), Christoph Waltz (Dr. Ido), Keean Johnson (Hugo)
Classificação: 14 anos

Olá!! Hoje venho falar de um filme (um tanto atrasada rs) que assisti bem por acaso. O cinema resolveu me dar um presente atrasado de aniversário e eu não quis desperdiçar um ingresso gratuito, então acabei indo com meu namorado. As opções eram escassas e acabamos optando por assistir Alita, pois ouvimos muitos elogios. Eu não tinha ideia do que se tratava, não tinha assistido nem um trailer, mas foi uma boa experiência.

Alita é uma ciborgue e foi encontrada em um lixão pelo Doutor Dyson Ido, um cientista que trabalha consertando as partes robóticas das pessoas. O ano é 2563 e grande parte das pessoas da Cidade de Ferro vivem em condições precárias e apenas podem imaginar como é a vida em Zalem, a única cidade voadora que restou após a guerra conhecida como A Queda.

Dr. Ido dá um corpo à Alita e a traz de volta a vida. A menina não tem nenhuma memória do seu passado e pouco a pouco vai conhecendo o mundo, tomando o doutor como um pai. Ao lado de Hugo, um adolescente de quem se torna amiga, ela começa a sentir necessidade de obter respostas sobre quem era.

Após enfrentar situações perigosas, Alita percebe que foi criada para a guerra. Ela possui o conhecimento de uma antiga arte marcial, esquecida há séculos, assim como força e velocidade surpreendentes. Com essa nova descoberta, a ciborgue também faz muitos inimigos, despertando principalmente a atenção do Dr. Nova, o cientista que comanda Zalem e, consequentemente, toda a Cidade de Ferro.


Fui assistir Alita com zero expectativas e acabei me surpreendendo bastante com o filme. Ele foi baseado no mangá homônimo, que eu não conhecia até então, e conseguiu misturar maravilhosamente o mundo computadorizado com as atuações dos atores. A personagem Alita é construída como uma mistura da atriz com o trabalho digital, que traz uma nova performance dos efeitos especiais, com uma transição difícil de definir entre o que é real e o que é criado. E não só a personagem, como todos os cenários foram muito bem feitos.

Mas falando não apenas dos efeitos visuais, Alita é uma garota forte, determinada e corajosa. Não importa quem ou o quê ela tiver que enfrentar, nada pode impedir que ela siga o caminho que considera certo. Outros personagens também conquistam o espectador, como o Dr. Ito, que age como um verdadeiro pai para ela, e Hugo, que faz o par romântico da protagonista.


Achei o enredo muito bem criado. Apesar de ter muita informação, o filme não é corrido e me senti bem inserida no mundo. Tenho certeza de que nem de longe o desenvolvimento chega a ser como no mangá, mas acredito que os roteiristas conseguiram transmitir para os mais atentos, mesmo com sutileza, as críticas instauradas na história original. O mundo é bem interessante e deixou brechas para uma sequência, que vou querer ver caso realmente tenha. A única coisa que não me agradou, mas isso é por causa do meu gosto por filmes mesmo, foi o fato de ter muita violência. As cenas de ação, com muita luta, cortes, pedaços para todos os lados e mortes, são constantes e isso é algo que não me atrai. Como boa parte das pessoas são robotizadas, é tudo muito limpo, sem sangue, então eles puderam abusar da violência brutal.

De um modo geral, curti bastante a história e sai do cinema pensando que daria um ótimo RPG hahaha. Os efeitos especiais estão incríveis, as cenas são lindas de assistir, a protagonista é poderosa. Realmente valeu a pena conferir e recomendo para quem curte o gênero cyberpunk. 😉

Trailers:




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