Em cartaz: Aves de Rapina

Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
Duração: 109 min
Direção: Cathy Yan
Estúdio: DC Films
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Gênero: Ação, aventura, comédia, ficção científica
Elenco: Margot Robbie (Arlequina), Mary Elizabeth Winstead (Caçadora), Jurnee Smollett-Bell (Canário Negro), Rosie Perez (Renee Montoya), Ella Jay Basco (Cassandra Cain), Ewan McGregor (Roman Sionis)
Classificação: 16 anos

Assisti a Aves de Rapina antes do mundo tornar-se um caos, os cinemas e os shoppings fecharem e as pessoas terem que ficar em casa, em quarentena. De qualquer forma, achei interessante trazer minha opinião sobre ele aqui, primeiro porque sempre gosto de compartilhar os filmes que assisto com os leitores, e também porque pode ter gente querendo assistir ainda.

Arlequina está destruída após o término do seu relacionamento conturbado com o Coringa (lê-se: ser descartada por ele). Até que ela decide que precisa dar a volta por cima, ser uma nova mulher, independente e feliz. No entanto, assim que o fim da relação torna-se público, mais inimigos do que ela poderia lembrar que existem passam a persegui-la. Sem a proteção do ex, sua cabeça está a prêmio.

Durante uma de suas fugas, ela acaba sendo capturada pelos homens de Roman, o Máscara Negra. Para proteger seu pescoço, faz um acordo com ele. Um valioso diamante foi roubado por uma jovem batedora de carteiras, Cassandra Cain, e ela promete trazê-lo de volta.


Enquanto isso, a detetive Renee Montoya está investigando uma série de mortes causadas pelo misterioso assassino (ou melhor, assassina) da besta. Procurando informações, entra em contato com Dinah, uma cantora que trabalha para  Roman, que passa a ser uma informante.

De forma inusitada, as cinco mulheres acabam tendo que se unir para enfrentar um vilão que tem motivos para querer todas mortas. Portanto, precisarão usar suas habilidades em conjunto para sair dessa e irão descobrir que juntas podem ser mais fortes.


Eu estava bem curiosa para assistir a esse filme. Apesar de não ser muito conhecedora das histórias da DC, tenho tentado acompanhar minimamente os filmes de heróis. Além disso, a Arlequina é uma personagem interessante e eu sabia que o filme era voltado pro empoderamento feminino, então precisava conferir.

Todos sabem que a Arlequina é bem doidinha e o filme se passa basicamente sob o ponto de vista dela, portanto não esperem nada perto do normal. É tudo bem colorido e brilhante, muitas vezes irreal e a linha do tempo não segue exatamente uma sequência lógica. Mas deu para entender todos os acontecimentos perfeitamente bem e gostei da experiência de entrar na cabeça dessa personagem, ela é bastante divertida e isso acaba tornando as coisas mais leves. Além disso, nós também temos algum acesso a história das outras mulheres.


Eu gostei bastante do longa. Claro que eu sei que vai ter muita gente que não vai gostar. Não, não é um filme de herói como estamos acostumados. Nem mesmo um filme de anti-herói. É um filme sobre uma mulher rejeitada que decide dar a volta por cima. Ela só tem habilidades especiais, não bate bem da cabeça e tem um monte de inimigos. hahaha Mas o filme não é só sobre a Arlequina. Não quero falar muito sobre as outras para não acabar dando nenhum spoiler, mas cada uma tem seu próprio desafio pessoal, seu próprio passado para superar. E é muito legal ver como elas vão crescendo e se identificando e percebendo que precisam umas das outras, mesmo não querendo. É um filme que gira em torno da representatividade feminina, e se você não quer ver isso, então nem perca seu tempo. Eu só sei que adorei. Minhas únicas "reclamações" são que achei que elas demoraram demais para se reunir e imaginei que o final seria um pouco diferente. Porém, entendi tudo que foi colocado para que acontecesse dessa forma. Meninas, recomendo muito que assistam a esse filme e já quero a Arlequina de volta! 😉

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